segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Semana da Consciência Negra



Projeto Samba de Roque
Rio de Janeiro - Curitiba

Baiana como Roque, Clécia criou uma obra que se candidata a referência para os que desejam conhecer melhor a obra deste grande autor. Com arranjos eficazes, criados coletivamente por ela e por outros seis músicos, e apoiados, principalmente, em ótima percussão, a música de Roque flui como numa roda de samba armada sob o teto de uma quadra ou sob o luar, num terreiro protegido por árvore fartamente frondosa. O canto de Clécia se mostra categórico ao sabor dos versos de Roque. Desde o samba mais candente ao mais cálido, a intérprete seduz pela simplicidade e pela sobriedade com que se entrega ao ofício, quase devoto, de apresentar músicas pelas quais demonstra amor incondicional. Assim, com repertório selecionado por ela e por Vitor Queiroz, Clécia brilha. (Coluna Aquiles Rique Reis (músico e vocalista do famoso grupo MPB4) – Diário do Comércio (SP) – 19.03.2010.

Além dos sambas de roda, Clécia suinga deliciosamente por outras cadências afro-brasileiras, levadas na palma da mão, como ijexá, maxixe, samba angolano e samba-chula. (...) A voz e o empenho de Clécia na interpretação desse universo são contagiantes. (Lauro Lisboa, Estado de São Paulo 26.02.2010)
Cantora, atriz, dançarina, pesquisadora de cultura africana e com um belo quê de dendê, Clécia defende bem os sambas de roda do mestre . (Tereza Albuquerque – Correio Braziliense – 16-02-2010)
Longe de ser um tratado afro-baiano, “Samba de Roque” é uma leitura, por uma boa cantora, cercada de bons músicos, de uma obra que não carece de traduções literárias, porque as melodias e sonoridades da obra de Roque Ferreira falam por si sós.(...) É um disco que vale a pena ser ouvido. (João Pimentel – O Globo – 18.02.2010)

O Samba de Clécia sorri. Misturando ritmos festivos com o tradicional samba de roda, chula e maxixe, a cantora incorpora claramente sua pesquisa em danças africanas a sua música. A mistura é irresistível, brilha com simpatia de um samba genuíno. De voz doce e ótima divisão, Clécia aconchega a bela voz na cadência de Roque com muita graça. (Beto Feitosa. Site Ziriguidum.com)

As outras 11 faixas são samba de Roque puro, isto é, samba (de roda), chula e choro da melhor qualidade. Daqueles discos que dá vontade de tirar a sandália e dançar no meio da sala, marcando o passo, batendo palma. Samba de Roque é um mergulho no samba de roda baiano (...) É beleza na simplicidade, herança ancestral da mãe África, tudo temperado com o melhor dendê da Bahia. Um disco para ser ouvido por todos aqueles que apreciem um samba de qualidade, baiano (s) ou não. (Zema Ribeiro – Tribuna do Nordeste – Maranhão)


Dançarina e atriz, pesquisadora da cultura africana, a baiana Clécia Queiroz presta em “Samba de Roque” justo tributo a Roque Ferreira. Há peças valiosas nele entre samba, chula, maxixe e até Semba angolano. Trabalho valioso. (Edgar Augusto – Feira do Som – Diário do Pará – 25.02.2010)








Nenhum comentário:

Postar um comentário